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R. Rosa Lotfi de Almeida Bueno, 155 Vila Nastri II, Itapetininga (SP). CEP: 18.206-390
Durante a rotina do trabalho, os funcionários são expostos diariamente à diversos perigos químicos que podem prejudicar a sua segurança. Muitos agentes contaminantes são capazes de causar danos irreversíveis, seja por inalação, ingestão ou contato com a pele.
Para que esses riscos sejam minimizados é muito importante que o responsável pela área de segurança e saúde do trabalhador avalie o ambiente e adote medidas preventivas dentro da empresa. A NR 26, norma regulamentadora que apresenta informações relativas à Sinalização de Segurança no ambiente de trabalho, exige que todos os estabelecimentos adotem um conjunto de elementos para instruir os funcionários ou visitantes sobre os perigos existentes.
Para saber mais sobre os riscos químicos no ambiente de trabalho e como reduzi-los, continue a leitura deste artigo.
Risco Químico é a probabilidade de um dano ocorrer devido à uma exposição inadequada ao manipular produtos químicos que podem vir a causar danos físicos, à saúde ou ao meio ambiente.
Sabemos que os produtos químicos não são os únicos responsáveis pelos perigos no ambiente de trabalho. No entanto a exposição a estes agentes, ao longo do tempo, tem um papel fundamental no desenvolvimento de doenças ocupacionais.
Atualmente existem cerca de 100.000 substâncias que geram aproximadamente cerca de 4 milhões de compostos químicos. A OMS (Organização Mundial da Sáude) estima que cerca de 200 a 300 dessas substâncias sejam mutagênicas ou cancerígenas e cerca de 3.000 delas produzam reações alérgicas ou irritações cutâneas. Diante desses dados, a FIOCRUZ divulga através do banco de dados SINITOX qual o percentual de doenças ocupacionais relacionadas ao contato com agentes tóxicos. Segundo o órgão, em 2017, cerca de 48% dos casos de intoxicações ocupacionais ocorreram no contato com agrotóxicos, 35% no contato com produtos químicos industriais e 13% no contato com produtos domissanitários.
A inalação é a forma mais comum de intoxicação. Os produtos químicos normalmente evaporam no ambiente e dispersam facilmente e isso facilita a intoxicação por essa via. Além disso, nem todo vapor ou gás apresenta odor e isso faz com que o tempo de exposição se prolongue sem que o intoxicado perceba. Há casos também de irritações nas mucosas do nariz e garganta que podem provocar sérias irritações nos pulmões. Com relação à absorção cutânea, a intoxicação pode ocorrer no contato com materiais corrosivos, por exemplo, provocando irritação ou lesões graves na pele. Além disso, alguns produtos podem atravessar a barreira da epiderme e acessar a corrente sanguínea, causando intoxicações severas. Já a terceira principal via de intoxicação, a ingestão, é menos comum, mas pode ocorrer involuntariamente dependendo das condições de trabalho do indivíduo, por exemplo, quando se fuma ou se alimenta com as mãos contaminadas ou quando o próprio ambiente está contaminado.
Desta maneira, para evitar qualquer tipo de intoxicação com produtos químicos é necessário que os envolvidos sejam comunicados dos perigos associados às substâncias que estão expostos, além da adoção de medidas de segurança como uso de EPI e boas condições de trabalho.
São provocados por substâncias que afetam o corpo impedindo que ocorra a passagem de oxigênio no sangue ou a oxigenação normal dos tecidos. O cianeto de hidrogênio, utilizado para fabricação de pesticidas ou o monóxido de carbono expelido pelo escapamento dos veículos, são exemplos desses agentes.
São provocados por agentes que causam ações depressivas e narcóticas no sistema nervoso central ou alterações no sistema sanguíneo. Gases como o butano, utilizado no gás de cozinha, pode ser absorvido pelas vias respiratórias causando perda de consciência ou até mesmo a morte.
São causados por substâncias que afetam as mucosas e podem provocar irritação das vias aéreas superiores. Substâncias corrosivas, como a soda cáustica, o ácido clorídrico, entre outras, são alguns exemplos.
Os agentes tóxicos têm um determinado limite de tolerância em relação ao tempo no qual o trabalhador pode ficar exposto a eles. Quando este limite é excedido, começam a aparecer efeitos para a saúde, podendo ser de curto a longo prazo.
Efeitos de curto prazo ou também chamados de exposição aguda, são aqueles que os sintomas aparecem rapidamente, em questão de minutos ou horas, após a exposição à um determinado agente químico. No caso do contato ocular com substâncias corrosivas, por exemplo, podemos notar imediatamente a resposta tóxica no organismo, demonstrada por irritação ou corrosão.
Já os efeitos a longo prazo ou também chamados de exposição crônica, são aqueles que os sintomas começam a se manifestar após uma exposição prolongada podendo ser meses ou anos, como por exemplo, o desenvolvimento de um câncer pelo hábito de fumar.
Efeito tóxico local é quando ocorre uma alteração biológica nociva exatamente no mesmo lugar onde o organismo teve o contato com o agente químico, como por exemplo, irritação cutânea após o contato com alguma substância corrosiva.
Efeito sistêmico está relacionado a absorção, distribuição do agente químico e sua penetração no organismo. Ela ocorre em um local distante da via de exposição, como por exemplo, a inalação de vapores (exposição pelas vias aéreas), provoca sonolência e efeitos tóxicos no Sistema Nervoso Central (SNC), isto é, o efeito ocorreu em uma área do corpo diferente do local de exposição
Os perigos existentes no ambiente de trabalho podem ser identificados através do uso das cores, da rotulagem preventiva e da FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos).
O primeiro passo para a prevenção é estar sempre com o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos em dia. A partir do reconhecimento, as medidas preventivas já podem começar a ser adotadas.
O PGR deve listar todos os perigos e riscos presentes no ambiente de trabalho, incluindo os: ergonômicos, físicos, químicos e biológicos, garantindo o planejamento das medidas que devem ser adotadas, como, por exemplo, o fornecimento de equipamentos de proteção individual ou coletiva.
Também é necessário a realização de treinamentos para informar a equipe sobre os perigos existentes após o levantamento no PGR.
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