Seção 2 da FDS: Identificação de perigos e seu papel fundamental na segurança química

Trabalhador na indústria química com papel na mão, visualizando a seção 2 da FDS (FISPQ)

Sumário

Descubra a importância da Seção 2 da FDS (Identificação de Perigos) na segurança química. Entenda os riscos à saúde, ambiente e segurança, com a atualização da ABNT NBR 14725:2023 e o alinhamento ao GHS da ONU.

No vasto universo dos produtos químicos, a segurança é uma prioridade fundamental. Lidar com substâncias e misturas exige não apenas conhecimento técnico, mas também uma comunicação clara e eficaz sobre os riscos envolvidos. 

É nesse contexto que a Ficha com Dados de Segurança (FDS) se destaca como um documento muito importante, e dentro dela, a Seção 2: Identificação de Perigos assume um papel central.

Esta seção é, em essência, o coração da FDS. Ela condensa as informações mais críticas sobre os perigos que um produto químico pode apresentar à saúde humana, ao meio ambiente e à segurança física. 

Compreender profundamente o que cada elemento dessa seção significa, desde os pictogramas até as frases de perigo e precaução, é vital para qualquer profissional que manuseie, armazene ou transporte produtos químicos. Uma identificação de perigos precisa e bem comunicada é a primeira linha de defesa contra acidentes, intoxicações e danos ambientais.

Com a atualização da ABNT NBR 14725:2023, que alinha a FDS brasileira ao Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) da ONU, a importância da Seção 2 foi ainda mais reforçada. 

Este guia detalhado irá desvendar cada aspecto da Identificação de Perigos, explicando o significado por trás de cada símbolo e frase, e como o conhecimento químico é fundamental para interpretar e aplicar essas informações no dia a dia da sua empresa. Continue a leitura e saiba mais!

A Seção 2 da FDS: O Coração da Comunicação de Perigos

A Seção 2 da FDS é a síntese dos perigos intrínsecos de um produto químico. Ela serve como um alerta imediato e um guia rápido para qualquer pessoa que entre em contato com a substância ou mistura. 

Diferente de outras seções que detalham medidas de controle ou propriedades específicas, a Seção 2 foca diretamente na natureza do perigo, permitindo uma avaliação rápida e a tomada de decisões preventivas.

Sua relevância reside na capacidade de comunicar, de forma padronizada e universal, os riscos associados a um produto. Isso é particularmente importante em um cenário globalizado, onde produtos químicos são comercializados e transportados através de fronteiras. 

O GHS, ao harmonizar a classificação e a comunicação de perigos, garante que um pictograma ou uma frase de perigo tenha o mesmo significado em diferentes países, superando barreiras linguísticas e culturais.

Para as empresas, uma Seção 2 bem elaborada e compreendida significa:

  • Redução de Acidentes: Ao comunicar claramente os perigos, os trabalhadores podem adotar as precauções adequadas, minimizando a exposição e o risco de acidentes.
  • Conformidade Regulatória: O preenchimento correto da Seção 2 é uma exigência legal da NBR 14725:2023, e o não cumprimento pode resultar em penalidades severas.
  • Tomada de Decisão Rápida em Emergências: Em caso de vazamento, incêndio ou exposição, as informações da Seção 2 são cruciais para que as equipes de emergência ajam de forma rápida e eficaz.
  • Proteção da Saúde e do Meio Ambiente: A identificação precisa dos perigos permite a implementação de medidas de controle que protegem tanto os indivíduos quanto os ecossistemas.

Em suma, a Seção 2 não é apenas um conjunto de informações; é uma ferramenta proativa de gestão de riscos que capacita todos os envolvidos a agirem com segurança e responsabilidade

Classificação de Perigos GHS: A Linguagem Universal dos Riscos Químicos

O Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) é a espinha dorsal da Seção 2 da FDS. Desenvolvido pela ONU, o GHS fornece um sistema padronizado para classificar os produtos químicos de acordo com seus perigos e comunicar essas informações por meio de Rótulos e FDSs. A classificação GHS é baseada nas propriedades intrínsecas do produto, ou seja, em sua capacidade de causar danos, independentemente da forma ou quantidade em que é utilizado.

O GHS divide os perigos em três grandes grupos:

  • Perigos Físicos: Relacionados às propriedades físico-químicas do produto, como inflamabilidade, explosividade, reatividade, etc.
  • Perigos à Saúde: Relacionados aos efeitos adversos que o produto pode causar à saúde humana, como toxicidade, corrosão, irritação, carcinogenicidade, etc.
  • Perigos ao Meio Ambiente: Relacionados aos efeitos adversos que o produto pode causar ao meio ambiente, como ecotoxicidade aquática, persistência, bioacumulação, etc.

Cada um desses grupos é subdividido em classes e categorias de perigo, que indicam a natureza e a gravidade do risco. 

Por exemplo, a classe “Líquidos Inflamáveis” possui categorias que variam de 1 (perigo mais grave) a 4 (perigo menos grave), dependendo do ponto de fulgor do líquido. Compreender essa hierarquia é fundamental para avaliar corretamente o risco e implementar as medidas de controle adequadas.

Perigos Físicos: Entendendo as Ameaças Imediatas (Inflamabilidade, Explosividade, etc.)

Os perigos físicos referem-se às propriedades físico-químicas de uma substância ou mistura que podem representar uma ameaça imediata em determinadas condições. 

A compreensão desses perigos é crucial para o armazenamento, manuseio e transporte seguros de produtos químicos. Alguns dos principais perigos físicos incluem:

  • Explosivos: Substâncias ou misturas sólidas ou líquidas que, por reação química, podem produzir gases a uma temperatura, pressão e velocidade tais que causem danos ao ambiente circundante. A classificação leva em conta a sensibilidade a choques, fricção e calor.
  • Gases Inflamáveis: Gases que, a 20 °C e à pressão normal de 101,3 kPa, são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos em volume com o ar, ou que possuem uma faixa de inflamabilidade com o ar de, no mínimo, 12 pontos percentuais, independentemente do limite inferior de inflamabilidade.
  • Aerossóis: Qualquer recipiente não reutilizável, feito de metal, vidro ou plástico, contendo um gás comprimido, liquefeito ou dissolvido sob pressão, com ou sem um líquido, pasta ou pó, e equipado com um dispositivo de liberação que permite a descarga do conteúdo como partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás, como espuma, pasta ou pó, ou em estado líquido ou gasoso. Podem ser inflamáveis ou não inflamáveis.
  • Gases Oxidantes: Gases que, por fornecerem oxigênio, podem causar ou contribuir para a combustão de outro material mais do que o ar.
  • Gases Sob Pressão: Gases contidos em um recipiente sob pressão de 200 kPa ou mais a 20 °C, ou um gás liquefeito ou liquefeito refrigerado. Incluem gases comprimidos, liquefeitos, refrigerados e dissolvidos. O principal perigo é a explosão física devido à pressão.
  • Líquidos Inflamáveis: Líquidos com ponto de fulgor inferior a 93 °C. O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual um líquido libera vapores em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, na presença de uma fonte de ignição.
  • Sólidos Inflamáveis: Sólidos que são facilmente combustíveis, ou que podem causar ou contribuir para o fogo por fricção.
  • Substâncias e Misturas Autorreativas: Substâncias ou misturas termicamente instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica mesmo sem a presença de oxigênio (ar).
  • Líquidos Pirofóricos: Líquidos que, mesmo em pequenas quantidades, podem inflamar-se em contato com o ar em cinco minutos.
  • Sólidos Pirofóricos: Sólidos que, mesmo em pequenas quantidades, podem inflamar-se em contato com o ar em cinco minutos.
  • Substâncias e Misturas que Aquecem Espontaneamente: Substâncias ou misturas que, em contato com o ar e sem fornecimento de energia, são capazes de aquecer-se espontaneamente.
  • Substâncias e Misturas que, em Contato com a Água, Liberam Gases Inflamáveis: Substâncias ou misturas que, por reação com a água, são capazes de formar gases inflamáveis em quantidades perigosas.
  • Líquidos Oxidantes: Líquidos que, embora não sejam necessariamente combustíveis, podem, geralmente pela liberação de oxigênio, causar ou contribuir para a combustão de outro material.
  • Sólidos Oxidantes: Sólidos que, embora não sejam necessariamente combustíveis, podem, geralmente pela liberação de oxigênio, causar ou contribuir para a combustão de outro material.
  • Peróxidos Orgânicos: Substâncias orgânicas que contêm a estrutura bivalente -O-O- e podem ser consideradas derivados do peróxido de hidrogênio, onde um ou ambos os átomos de hidrogênio foram substituídos por radicais orgânicos. São termicamente instáveis e podem sofrer decomposição exotérmica autoacelerada.
  • Corrosivos para Metais: Substâncias ou misturas que, por ação química, podem danificar ou destruir metais.

Perigos à Saúde: Impactos no Organismo Humano (Toxicidade, Corrosão, Sensibilização, etc.)

Os perigos à saúde referem-se aos efeitos adversos que um produto químico pode causar ao organismo humano, seja por exposição única, repetida ou prolongada. A compreensão desses perigos é fundamental para a proteção dos trabalhadores e a prevenção de doenças ocupacionais.

  • Toxicidade Aguda: Efeitos adversos que ocorrem após uma única exposição a uma substância ou mistura, por via oral, dérmica ou inalatória. É expressa por valores como DL50 (dose letal para 50% da população testada) ou CL50 (concentração letal para 50% da população testada).
  • Corrosão/Irritação da Pele: A corrosão da pele refere-se à produção de danos irreversíveis à pele, enquanto a irritação da pele refere-se à produção de danos reversíveis. Ambos são avaliados por testes em animais ou por dados humanos.
  • Lesões Oculares Graves/Irritação Ocular: As lesões oculares graves referem-se à produção de danos irreversíveis ao olho, enquanto a irritação ocular refere-se à produção de danos reversíveis. Também são avaliados por testes em animais ou por dados humanos.
  • Sensibilização Respiratória ou à Pele: A sensibilização respiratória refere-se à capacidade de uma substância de induzir hipersensibilidade das vias aéreas após inalação. A sensibilização da pele refere-se à capacidade de uma substância de induzir uma resposta alérgica após contato com a pele.
  • Mutagenicidade em Células Germinativas: Capacidade de uma substância de causar mutações genéticas nas células germinativas, que podem ser transmitidas à prole.
  • Carcinogenicidade: Capacidade de uma substância de induzir câncer ou aumentar sua incidência. A classificação é baseada em evidências de estudos em humanos e/ou animais.
  • Toxicidade à Reprodução: Capacidade de uma substância de causar efeitos adversos na função sexual e fertilidade de machos e fêmeas, bem como no desenvolvimento da prole.
  • Toxicidade para Órgãos-Alvo Específicos – Exposição Única: Efeitos tóxicos específicos em órgãos-alvo que ocorrem após uma única exposição a uma substância ou mistura.
  • Toxicidade para Órgãos-Alvo Específicos – Exposição Repetida: Efeitos tóxicos específicos em órgãos-alvo que ocorrem após exposições repetidas ou prolongadas a uma substância ou mistura.
  • Perigo por Aspiração: Refere-se a efeitos graves, como pneumonia química, que podem ocorrer após a inalação de pequenas quantidades de líquido ou vômito nos pulmões.

Perigos ao Meio Ambiente: Efeitos na Natureza (Ecotoxicidade, Persistência, etc.)

Os perigos ao meio ambiente referem-se aos efeitos adversos que um produto químico pode causar aos ecossistemas, incluindo organismos aquáticos e terrestres, solo e atmosfera. A avaliação desses perigos é fundamental para a proteção da biodiversidade e a prevenção da poluição.

  • Perigoso ao Ambiente Aquático: Refere-se à toxicidade aguda e crônica para organismos aquáticos (peixes, crustáceos, algas). A classificação leva em conta a concentração letal (CL50) ou efetiva (CE50) para 50% da população testada.
  • Perigoso à Camada de Ozônio: Substâncias que, comprovadamente, apresentam potencial de depleção da camada de ozônio.

Além desses, outros fatores como a persistência (capacidade de permanecer no ambiente sem se degradar), a bioacumulação (tendência de se acumular em organismos vivos ao longo da cadeia alimentar) e a mobilidade no solo (capacidade de se mover através do solo e contaminar águas subterrâneas) são considerados na avaliação dos perigos ambientais, mesmo que não resultem em uma classificação GHS direta, mas são informações relevantes para a FDS.

Elementos de Rotulagem GHS na FDS: Pictogramas, Palavras de Advertência e Frases Essenciais

Uma vez classificado o perigo de um produto químico, o GHS estabelece os elementos de rotulagem que devem ser utilizados para comunicar esses perigos de forma clara e concisa. Esses elementos são cruciais para a Seção 2 da FDS e também para os rótulos dos produtos.

Pictogramas de Perigo: O Que Cada Símbolo Significa?

Os pictogramas de perigo são símbolos gráficos que transmitem informações sobre um determinado perigo. São nove pictogramas padronizados pelo GHS, cada um representando uma ou mais classes de perigo. Eles são facilmente reconhecíveis e fornecem um alerta visual imediato sobre os riscos do produto.

Palavras de Advertência: PERIGO vs. ATENÇÃO – Qual a Diferença?

As palavras de advertência são utilizadas para indicar o nível relativo de gravidade do perigo. O GHS estabelece duas palavras de advertência:

  • PERIGO: Utilizada para as categorias de perigo mais graves.
  • ATENÇÃO: Utilizada para as categorias de perigo menos graves.

A escolha da palavra de advertência depende da classificação de perigo do produto. Um produto pode ter múltiplas classificações de perigo, mas apenas uma palavra de advertência deve ser utilizada na FDS e no rótulo, sendo sempre a que indica o perigo mais grave.

Frases de Perigo (H-frases): Descrevendo a Natureza do Risco

As frases de perigo, também conhecidas como H-frases, descrevem a natureza dos perigos de um produto químico e, quando apropriado, o grau do perigo. Elas são padronizadas pelo GHS e devem ser utilizadas sem alterações. As H-frases são divididas em três grupos:

  • H2xx: Perigos Físicos (ex: H225 – Líquido e vapores altamente inflamáveis).
  • H3xx: Perigos à Saúde (ex: H301 – Tóxico se ingerido; H314 – Provoca queimaduras graves na pele e lesões oculares graves).
  • H4xx: Perigos ao Meio Ambiente (ex: H400 – Muito tóxico para os organismos aquáticos).

Frases de Precaução (P-frases): Como Prevenir e Agir em Caso de Acidente

As frases de precaução, ou P-frases, descrevem as medidas recomendadas para minimizar ou prevenir os efeitos adversos da exposição a um produto químico perigoso, ou para agir em caso de exposição ou armazenamento/descarte inadequado. Elas também são padronizadas pelo GHS e são divididas em cinco grupos:

  • P1xx: Precauções Gerais (ex: P102 – Manter fora do alcance das crianças).
  • P2xx: Precauções de Prevenção (ex: P261 – Evitar inalar poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis).
  • P3xx: Precauções de Resposta (ex: P305 + P351 + P338 – EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de contato, retire-as, se tal lhe for possível. Continuar a enxaguar).
  • P4xx: Precauções de Armazenamento (ex: P403 + P233 – Armazenar em local bem ventilado. Manter o recipiente bem fechado).
  • P5xx: Precauções de Descarte (ex: P501 – Descartar o conteúdo/recipiente em conformidade com as regulamentações locais/regionais/nacionais/internacionais).

Outros Perigos: Além da Classificação GHS – O Que Mais Considerar?

Embora o GHS seja abrangente na classificação de perigos, existem situações em que um produto químico pode apresentar riscos que não resultam em uma classificação formal de perigo GHS, mas que ainda assim são importantes para a segurança. 

A NBR 14725:2023 exige que a FDS inclua informações sobre esses “outros perigos” na Seção 2, garantindo uma comunicação de risco ainda mais completa.

Esses perigos adicionais podem incluir:

  • Perigos de Poeira Explosiva: Para materiais sólidos que, quando finamente divididos e suspensos no ar, podem formar uma atmosfera explosiva. Embora o GHS classifique explosivos, a poeira explosiva de materiais não classificados como explosivos GHS ainda é um risco relevante em muitos ambientes industriais.
  • Asfixia Simples: Para gases que, por deslocarem o oxigênio do ar, podem causar asfixia. Exemplos incluem nitrogênio, dióxido de carbono e argônio. Esses gases não são classificados como tóxicos pelo GHS, mas representam um perigo significativo em espaços confinados.
  • Perigos de Congelamento: Para gases liquefeitos ou refrigerados que, em contato com a pele, podem causar queimaduras por frio.
  • Perigos de Reação com Água: Para substâncias que reagem violentamente com a água, liberando calor ou gases inflamáveis, mas que não se enquadram nas categorias de perigo GHS específicas para essa característica.
  • Perigos de Formação de Peróxidos: Para substâncias que, ao longo do tempo, podem formar peróxidos explosivos em contato com o ar ou luz.

A inclusão desses “outros perigos” demonstra um compromisso com a segurança que vai além do mínimo exigido pela classificação GHS. É uma forma de fornecer uma visão mais holística dos riscos, permitindo que os usuários tomem precauções adicionais e específicas para cada cenário. 

Para identificar esses perigos, é fundamental um conhecimento aprofundado das propriedades do produto e de seu comportamento em diferentes condições, muitas vezes exigindo a expertise de químicos e toxicologistas.

Trabalhadores verificando a FDS do produto químico na indústria. Fonte: Canva

A Importância da Precisão na Seção 2: Evitando Riscos e Garantindo a Conformidade

A precisão na elaboração da Seção 2 da FDS não é apenas uma questão de conformidade regulatória; é um pilar fundamental para a segurança química. Erros ou omissões nesta seção podem ter consequências graves, desde acidentes de trabalho e danos ambientais até multas e sanções legais para a empresa.

Uma classificação de perigo incorreta, por exemplo, pode levar a uma subestimação dos riscos, resultando em medidas de controle inadequadas, uso de EPIs insuficientes e procedimentos de emergência ineficazes. Da mesma forma, a ausência ou o uso incorreto de pictogramas, palavras de advertência e frases de perigo/precaução pode confundir os usuários e impedir que eles compreendam a verdadeira natureza do risco.

Para garantir a precisão da Seção 2, é essencial:

  • Conhecimento Aprofundado da NBR 14725:2023 e do GHS: A norma brasileira e o sistema global são complexos e exigem um entendimento detalhado de seus critérios de classificação e comunicação de perigos. A interpretação errônea pode levar a classificações equivocadas.
  • Dados Confiáveis: A classificação de perigos deve ser baseada em dados científicos robustos e atualizados sobre as propriedades físico-químicas, toxicológicas e ecotoxicológicas do produto. Isso pode envolver a análise de laudos, estudos e informações de fornecedores.
  • Profissionais Qualificados: A elaboração da FDS, especialmente a Seção 2, deve ser realizada por profissionais com formação e experiência em química, toxicologia e legislação de segurança química. A expertise é crucial para interpretar dados complexos e aplicar corretamente os critérios de classificação.
  • Revisão Constante: As informações sobre produtos químicos podem mudar ao longo do tempo, seja por novas descobertas científicas, alterações na composição do produto ou atualizações regulatórias. A FDS deve ser revisada e atualizada periodicamente para refletir essas mudanças.

Investir na precisão da Seção 2 da FDS é investir na segurança dos seus colaboradores, na proteção do meio ambiente e na reputação e conformidade legal da sua empresa. 

É a garantia de que as informações mais críticas sobre os perigos de um produto químico serão comunicadas de forma eficaz, permitindo que todos ajam com responsabilidade e minimizem os riscos.

Sua FDS em Conformidade: Conte com nossos especialistas para a Identificação de Perigos

A complexidade da classificação de perigos e a exigência de precisão na elaboração da Seção 2 da FDS, conforme a ABNT NBR 14725:2023, podem ser um desafio para muitas empresas. 

A interpretação correta dos critérios do GHS, a aplicação das frases de perigo e precaução, e a identificação de “outros perigos” exigem um conhecimento técnico aprofundado e experiência na área de segurança química.

A Sudeste Online é especialista na elaboração de documentos para produtos químicos, com foco na conformidade e na excelência. Contamos com uma equipe de profissionais altamente qualificados, que dominam a NBR 14725:2023 e o GHS, garantindo que a Seção 2 da sua FDS seja elaborada com a máxima precisão e clareza.

Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como podemos ajudar sua empresa a ter suas FDSs, conforme legislação vigente, que realmente comunicam os perigos e protegem a todos. Estamos prontos para ser seu parceiro na segurança química!

Conclusão

Agora que você já sabe sobre a importância da Seção 2 da FDS na segurança química, veja porque confiar os serviços de elaboração e revisão dos seus documentos para os nossos especialistas:

  • Conhecimento Aprofundado: nossa equipe possui expertise na interpretação e aplicação dos critérios de classificação de perigos do GHS e da NBR 14725:2023.
  • Precisão e Confiabilidade: garantimos que todas as informações da Seção 2 sejam cientificamente embasadas e apresentadas de forma clara e sem ambiguidades.
  • Conformidade Legal: suas FDSs estarão em total conformidade com a legislação brasileira, evitando riscos de multas e sanções.
  • Redução de Riscos: uma identificação de perigos precisa é o primeiro passo para a implementação de medidas de controle eficazes, protegendo seus colaboradores e o meio ambiente.
  • Otimização de Tempo e Recursos: deixe a complexidade da elaboração da FDS conosco e foque no core business da sua empresa.
Bruna Spinola
Bruna Spinola
Especialista na legislação de produtos químicos
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