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R. Rosa Lotfi de Almeida Bueno, 155 Vila Nastri II, Itapetininga (SP). CEP: 18.206-390
Os perigos químicos existentes no ambiente de trabalho, se não controlados, podem prejudicar a saúde dos seus colaboradores. Existem muitos agentes contaminantes que são capazes de causar danos irreversíveis.
Por isso é muito importante que o profissional responsável pela área de segurança e saúde do trabalhador avalie o ambiente e adote medidas preventivas na empresa para minimizar estes riscos, como o uso de medidas de controle de engenharia e dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), por exemplo.
Para entender melhor sobre os riscos químicos no ambiente de trabalho e como se proteger utilizando os EPIs corretos, continue a leitura deste artigo.
Risco Químico é a probabilidade de um dano ocorrer devido à uma exposição inadequada ao manipular produtos químicos que podem vir a causar danos físicos, à saúde ou ao meio ambiente.
Consideram-se agentes de risco químico substâncias ou misturas que apresentem perigos à saúde do trabalhador. Há três principais vias de intoxicação com produtos químicos: inalação, absorção cutânea e ingestão.
A inalação é a forma mais comum de intoxicação. Os produtos químicos evaporam no ambiente e facilitam a intoxicação por essa via. Além disso, nem todo vapor ou gás apresenta odor e isso faz com que o tempo de exposição se prolongue sem que o intoxicado perceba. Há casos também de irritações nas mucosas de nariz e garganta que podem provocar sérias irritações nos pulmões.
A absorção cutânea pode ocorrer no contato com materiais corrosivos por exemplo, provocando irritação ou lesões graves na pele. Além disso, alguns produtos podem atravessar a barreira da epiderme e acessar a corrente sanguínea, causando intoxicação.
A ingestão é a via de intoxicação menos comum, mas pode ocorrer involuntariamente dependendo das condições de trabalho do indivíduo, por exemplo quando as mãos estão contaminadas.
A proteção da visão e da face é imprescindível para evitar os principais perigos que podem estar presentes nas atividades:
Para escolher a melhor opção é importante avaliar a tarefa realizada para identificar os principais riscos potenciais aos olhos. Alguns dos EPIs utilizados são:
Para a escolha do EPI ideal para a proteção da cabeça, deve-se identificar a finalidade do uso, como por exemplo: para impactos de objetos, proteção à choques elétricos ou contra agentes térmicos.
Veja alguns exemplos:
Deve-se analisar a necessidade do uso e para qual atividade se destina, identificando a melhor opção para a correta proteção do trabalhador. Segue os exemplos:
As luvas devem ser utilizadas para a proteção das mãos e o seu modelo varia de acordo com cada necessidade, como por exemplo: para riscos químicos, térmicos, biológicos, etc. As luvas mais comuns são:
Além disso, em alguns casos utiliza-se:
Para escolher o respirador adequado, é essencial a correta avaliação dos riscos respiratórios, analisando 3 etapas:
Veja abaixo alguns modelos:
A escolha adequada da vestimenta depende, também, de uma avaliação de risco, observando a atividade ao que se destina, tempo de atividade e a substância que está sendo manuseada, pensando no tecido ideal, por exemplo.
Veja os tipos:
Para a escolha do calçado, deve-se analisar para qual finalidade se destina, para definir, por exemplo, o seu comprimento ou emborrachamento.
Além dos calçados, em alguns casos o empregador deve disponibilizar também:
Dentre as obrigações exigidas pela NR-6, referente ao uso de EPIs, cabem ao empregador: adquirir o adequado ao risco de cada atividade:
O empregado também terá que observar as seguintes obrigações em relação aos EPIs:
A NR 26 é a Norma Regulamentadora que apresenta informações relativas à Sinalização de Segurança no Ambiente de Trabalho, devendo ser cumprida por todas as empresas que possuam produtos químicos. É ela também, que instituiu a obrigatoriedade das FDS (FISPQ). exigindo que ”o fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso”.
Além disso, um dos itens da NR-26, afirma que todos os trabalhadores devem receber o treinamento, para compreensão da rotulagem preventiva e de ficha de dado de segurança química, a FDS (FISPQ), e também para compreender sobre os riscos, perigos e medidas preventivas para o uso e procedimentos de atuação em situação de emergência. O Não cumprimento deste item poderá acarretar em multas de até R$ 5.000,00.
A FDS (FISPQ) é um documento de suma importância no ambiente de trabalho, pois traz informações essenciais sobre os perigos de uma substância ou mistura (incluindo informações sobre o transporte, manuseio, armazenagem e ações de emergência) aos usuários destes produtos.
Sua correta utilização contribui para a prevenção de acidentes e para a segurança e saúde do trabalhador, visando, principalmente, à redução de doenças ocupacionais
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