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R. Rosa Lotfi de Almeida Bueno, 155 Vila Nastri II, Itapetininga (SP). CEP: 18.206-390
2024 desafiou a indústria química brasileira com demandas por mais sustentabilidade, eficiência e adaptação as novas regulamentações internacionais.
O ano de 2024 foi marcado por uma série de desafios e oportunidades para a indústria química brasileira.
A busca por maior sustentabilidade, a pressão por eficiência e a necessidade de adaptação às novas regulamentações internacionais moldaram o cenário do setor.
Neste artigo, exploramos os principais desafios e oportunidades que a indústria química enfrentou em 2024, com um olhar especial para a importante atualização das FISPQs para FDSs, um marco regulatório que impacta diretamente as operações e o futuro do setor.
A indústria química brasileira é a quarta maior do mundo e representa 11% do PIB industrial do país. O setor é responsável por mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos e gera aproximadamente R$ 30 bilhões em tributos federais anualmente. Além disso, destaca-se pela sustentabilidade, utilizando 82,9% de fontes de energia renovável.
Em 2024, o faturamento líquido total do segmento foi de US$ 158,6 bilhões, o que representa uma queda de 2,3% em relação ao ano anterior, mas um aumento de 2,1% quando medido em reais. Essa discrepância é explicada pela desvalorização cambial ocorrida no período.
Os principais segmentos da indústria química apresentaram desempenhos variados em 2024:
A indústria química brasileira registrou um déficit comercial de US$ 48,7 bilhões em 2024, reflexo da alta nas importações de insumos e produtos intermediários.
As importações cresceram 11,5% — em relação a 2023 — com um valor total de US$ 63,9 bilhões, totalizando 65,3 milhões de toneladas. Já as exportações somaram 15,2 bilhões, aumento de 4,3% em comparação ao ano anterior.
A alta nas importações é atribuída à necessidade de complementar a oferta interna e suprir demandas específicas de insumos para produção. Os principais produtos importados foram intermediários para resinas e fibras, produtos químicos orgânicos e petroquímicos básicos.
Para 2025, as perspectivas são de uma leve recuperação, impulsionada pela retomada da economia global e pelos investimentos em projetos de maior valor agregado.
A completa adaptação às novas exigências das FDSs será também um dos principais desafios para o setor. As empresas que investirem em manter seus documentos atualizados estarão mais bem preparadas para exportação de seus produtos, além de garantir a conformidade com a legislação.
Importação e exportação de produtos químicos. Fonte: Canva
Os investimentos realizados e programados para o período de 1995 a 2029 somam US$ 2,3 bilhões, dos quais US$ 3,5 bilhões já foram aplicados em projetos que ainda não entraram em operação. Esses investimentos visam ampliar a capacidade produtiva, modernizar instalações e incorporar tecnologias mais sustentáveis.
Além disso, investimentos em tecnologia e inovação, foram impulsionados pela busca por maior sustentabilidade, também são motivados pela necessidade de atender aos novos requisitos das FDSs, que exigem informações mais detalhadas e precisas sobre os produtos químicos.
A indústria química brasileira está comprometida com a sustentabilidade e a inovação tecnológica. O uso de fontes renováveis de energia e a adoção de práticas de economia circular são exemplos de como o setor tem buscado reduzir sua pegada de carbono.
Em 2024, a indústria química brasileira emitiu metade do CO₂ por tonelada de produto químico em relação aos seus concorrentes internacionais.
Entre os desafios enfrentados em 2024, destacam-se:
Para 2025, as perspectivas são de uma leve retomada do crescimento, impulsionada por investimentos em projetos sustentáveis e pelo fortalecimento do mercado farmacêutico. Espera-se que o déficit comercial seja reduzido com a substituição de importações por produção local.
Além disso, as iniciativas para aumentar a utilização da capacidade instalada serão cruciais para o aumento da competitividade do setor.
A atualização das FISPQs para FDSs representa um marco importante para a indústria química brasileira. Essa mudança, além de alinhar o país às práticas internacionais, visa garantir maior transparência e segurança na manipulação de produtos químicos.
Com o prazo final em junho de 2025 para a conversão obrigatória das Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQs) para Fichas de Dados de Segurança (FDSs), as indústrias químicas enfrentam mais um desafio crítico.
Para as indústrias que deixarem essa atualização para a última hora, o desafio pode ser ainda maior, uma vez que a revisão de um grande volume de documentos pode demandar recursos significativos de tempo e pessoal especializado. A falta de adequação no prazo pode, inclusive, expor as empresas a riscos regulatórios e comprometer a continuidade de suas operações no mercado.
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A indústria química brasileira demonstra resiliência ao enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e exigente.
A atualização das FISPQs para FDSs, embora represente um desafio, também abre novas oportunidades para o setor, como a melhoria da imagem institucional e o fortalecimento da cadeia de valor.
Ao investir em tecnologia, inovação e na capacitação de seus colaboradores, as empresas do setor estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios do futuro e garantir a sua sustentabilidade a longo prazo.
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